Os hospitais da Rede Sarah ampliaram o atendimento direcionado a crianças com microcefalia. Com uma unidade em Salvador, terceira capital com notificação de casos da má formação, a equipe do hospital já sente o impacto no aumento do número de casos de crianças que necessitam de atendimento. De acordo com o neurologista e membro do núcleo de direção do hospital, Ivar Viana Brandi, a demanda começou a aumentar no segundo semestre de 2015, mas em 2016 já subiu para 27 bebês.
O atendimento precoce pode reduzir os sintomas e as complicações, além de ser um apoio aos pais. O hospital estuda a criação de um grupo para ouvir e acolhê-los. O atendimento é gratuito para todos. O tratamento é feito por estimulação, de acordo com o desenvolvimento da criança, a partir da observação das dificuldades e as habilidades que ela tem. “Temos atendido bebês muito pequenos com 15 dias de vida. Fazemos internação, se for necessário, mas ainda não tivemos internações”, contou o diretor ao A Tarde.
Consulta- O agendamento para bebês pode ser feito pelo site da instituição, onde a mãe preenche um cadastro, responde a um breve questionário com cinco perguntas e marca a consulta de avaliação.
A síndrome pode provocar nos bebês atraso no desenvolvimento motor, dificuldades para sentar, sustentar o pescoço, rolar, engatinhar, interagir com o meio ambiente, olhar quando chamado, comunicar-se, além de alterações da fala, na deglutição e crises convulsivas. De acordo com o último boletim da Sesab, chega a 744 o número de casos notificados de microcefalia na Bahia. Fonte: Bahia.ba
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